CLIMA TENSO NA CÂMARA

O candidato à presidência Raimundinho relata sua versão para a PM
O candidato à presidência Raimundinho relata sua versão para a PM

Tarde de terça-feira, galeria da câmara municipal de Santa Luzia completamente tomada. O motivo? Eleição para a nova mesa diretora da casa, tendo como candidatos o atual presidente, Lacy Carlos Dias, e os vereadores Raimundinho e Vágner Guiné.

CLIMA TENSO

Parecia mais uma reunião rotineira na câmara:  14h abertura dos trabalhos, chamada (todos os 13 vereadores presentes), leitura da ata e das correspondências. O vereador Vágner Guiné pediu a palavra e anunciou que não é mais candidato à presidência. Em seguida votação secreta e individual para eleição da nova mesa diretora da casa.

Cada vereador recebeu um envelope que continha dentro, uma cédula de votação. Realizada a votação em uma sala a portas fechadas. Hora da contagem dos envelopes: Sob o olhar atento dos vereadores e, principalmente das pessoas que ocuparam a galeria da casa, começou a contagem dos envelopes e respectivamente dos votos, quando de repente, no último envelope, alguns vereadores e parte das pessoas que estavam na galeria começaram a gritar. De acordo com alguns populares que acompanhavam a votação, um movimento suspeito do vereador Pastor Leandro chamou a atenção dos presentes. Parecia que ele tentou substituir uma cédula.

Policiais Militares colhem depoimentos. Ao fundo, Pastor Leandro observa a movimentação
Policiais Militares colhem depoimentos. Ao fundo, Pastor Leandro observa a movimentação

Tumulto generalizado, tanto no plenário, quanto na galeria da câmara, inclusive com agressões físicas. Servidores da Guarda Municipal que estavam na casa tentaram conter os ânimos.

A votação foi paralisada, vereadores exaltados, troca de acusações de todos os lados. De repente o candidato Raimundinho foi até a mesa da presidência, recolheu as cédulas de votação e as rasgou. A polícia militar foi acionada e registrou um boletim de ocorrência.

Algumas pessoas da galeria gritavam: “Pastor Leandro, o senhor é parente do Arruda?” “E agora pastor, como vai explicar isso na igreja?” Enquanto isso, outras queriam a retomada da votação: “Ão ão ão, queremos votação!”

Depois de algumas horas, os ânimos se acalmaram e o presidente, Lacy Carlos Dias, retomou os trabalhos e imediatamente encerrou a sessão.

Alguns vereadores que se sentiram prejudicados saíram da câmara dizendo que iriam procurar o Ministério Público.

Agora é esperar o desenrolar dos fatos. Enquanto isso, a população que elegeu os nobres edis, terão de aguardar não se sabe até quando, por uma decisão.

Share

Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *