Relíquia de Irmã Benigna é acolhida no Santuário Nossa Senhora da Piedade

Na próxima sexta-feira (28), a partir das 14h, a Relíquia da Serva de Deus Irmã Benigna será acolhida no Santuário Nossa Senhora da Piedade (Caeté) em momento de devoção e oração, quando devotos e amigos participarão da Celebração presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo. Também serão acolhidos os restos mortais do Monsenhor Domingos Evangelista Pinheiro, fundador da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, a qual Irmã Benigna pertenceu.

No sábado (29), a Relíquia e os Restos Mortais serão transladados para o Recanto Monsenhor Domingos, que fica aos pés do Santuário Nossa Senhora da Piedade. Às 10h haverá a benção da pedra fundamental do Memorial Irmã Benigna e, às 11h, Celebração Eucarística pelos 35 Anos de Falecimento da religiosa, reunindo amigos e devotos vindos em caravanas de diferentes lugares do país.

Foto Internet
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Benigna Victima de Jesus

Nasceu em 16 de agosto de 1907 em Diamantina, Maria da Conceição Santos. De família simples, ela recebeu de seus pais os verdadeiros valores cristãos da religião Católica. Mesmo pequenina, revelava dons divinos e manifestava vocação para a vida religiosa. No dia 11 de fevereiro de 1935, dedicado a Nossa Senhora de Lourdes, Maria da Conceição Santos ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade.

Irmã Benigna sofreu calúnias, como os rumores de uma possível gravidez e a acusação de ser uma freira comunista, sendo, pois, no ano de 1948, transferida em uma viatura policial para o Asilo São Luiz, na Serra da Piedade, em Caeté. Lá, ela foi colocada em um chiqueiro, adquirindo, assim, várias doenças.

Em 1950, Irmã Benigna foi designada a prestar serviços em um Asilo Hospital, na cidade de Lambari. Incansável, ela deixou ali suas marcas, desenvolvendo um grande trabalho como parteira e enfermeira.

Em 1955, Irmã Benigna foi para Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Lavras. Às alunas do colégio, ela ensinava a piedade, a fé e a importância da devoção a Nossa Senhora. Logo depois de sua transferência para a cidade de Sabará, em 1960, ela trabalhou na Santa Casa de Misericórdia. Lá, junto aos mais carentes,  dedicou seu tempo, sua afeição e todo seu amor. Através da “Salve Rainha”, Irmã Benigna ensinava que, por intermédio de Jesus e de Nossa Senhora, tudo podia ser resolvido. Inúmeras pessoas receberam benefícios e foram curadas através da suas orações.

Em 1963, Irmã Benigna voltou a prestar seus serviços no Asilo São Luiz, lá permanecendo até 1966, quando foi chamada para ajudar na reconstrução do Lar Augusto Silva (Lavras). Irmã Benigna viveu nesta casa os últimos dezesseis anos de sua vida. Como apóstola de Jesus e devota de Nossa Senhora, auxiliava e socorria todos os necessitados. Cumpria sua vocação religiosa de maneira missionária e assistencialista.

Na noite de 12 de outubro de 1981, Irmã Benigna foi internada no CTI do Hospital Prontocor, em Belo Horizonte, com fortes dores no peito. Um marca-passo foi colocado na tentativa de salvar-lhe a vida. Mesmo com a saúde bastante debilitada, ela, no leito daquele hospital, rezava com cada um que a procurava. No dia 16 de outubro o coração imenso de Irmã Benigna parou, deixando marcas profundas de como se deve trilhar o caminho do próprio Cristo, através do exercício da caridade. Sua obra havia terminado aqui na Terra.

Fonte: Equipe de comunicação da AMAIBEN – Associação dos Amigos de Irmã Benigna.

 

 

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