DROGAS APREENDIDAS NO PRESÍDIO DE SANTA LUZIA

Nas duas últimas semanas, visitantes burlaram a segurança e entraram com ilícitos no Presídio de Santa Luzia, localizado no bairro Palmital.
De acordo com a nossa apuração, no dia 2 deste mês, uma visitante apresentou nervosismo durante a revista para ingressar ao pátio e visitar seu companheiro. A mulher adentrou ao pátio e foi rapidamente para o banheiro. Em seguida, seu companheiro também entrou no banheiro e levantou ainda mais suspeitas, sendo abordado pelos policiais penais, que encontraram 33 invólucros com substância semelhante a maconha nas vestes do preso.
A visitante e o companheiro foram levados à Delegacia de Plantão e foram flagrados no crime de tráfico de drogas.
Já no último domingo (9/11), outra visitante conseguiu adentrar com ilícitos na Unidade Prisional. 24 buchas de maconha foram encontradas pelos policiais penais dentro de uma lixeira, já no interior do presídio.
Nesse último caso, ninguém foi identificado e preso.
Ainda apuramos que a quantidade de materiais ilícitos encontrados, como drogas, celulares e “suchos” tem crescido nos últimos meses, tais fatos, podem ter como motivação o baixo efetivo de servidores, a ausência de câmeras de monitoramento eletrônico e aparelhos de raio-x e Body Scan.

Entramos em contato com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública que por meio de nota informou que ““No dia 2/11, policiais apreenderam 33 buchas de maconha e 17 de fumo. Os ilícitos estavam sob posse de um dos detentos da unidade que acabara de receber uma visitante; ela teve seu cadastro para realizar visitas suspenso. Em outra apreensão, ocorrida no dia 9/11, foram apreendidas 24 buchas de maconha, envoltas em um invólucro encontrado dentro de uma lixeira em frente a uma das celas. Os materiais apreendidos foram encaminhados à Policia Civil. Administrativamente, foram instaurados pela direção do presídio procedimentos internos que apuram as ocorrências”, diz a nota.
No entanto, sobre os questionamentos feitos com as possíveis medidas que poderiam ser adotadas para aumentar a segurança no presídio, a secretaria não respondeu.

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