DEMORA EM LICENCIAMENTOS REVOLTA EMPREENDEDORES

Durante a reunião do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Santa Luzia- COMPAC, realizada nessa quarta-feira (23), no Teatro Municipal Antônio Roberto de Almeida, um fato inusitado chamou a atenção de quem ainda estava presente nas dependências do teatro. A secretária municipal de Cultura e Turismo, Joana Coelho, anunciou que – por conta da falta de quórum – a reunião seria suspensa. Na ocasião, um representante de uma empresa que tenta instalar um posto de combustíveis na avenida Brasília, no São Bendito, pediu a palavra. Indignado, ele lamentou a situação e disparou. “A gente vem há mais de 2 anos tentando licenciar um posto de combustível, onde prevemos, no mínimo, 30 empregos diretos. Já temos o orçamento de R$ 7 milhões aprovado para a execução da obra e a gente não consegue. É a terceira vez que adia a reunião. Isso é falta de respeito com a gente. Conheço vários empresários que simplesmente estão abandonando Santa Luzia”, disse.

“Essa indignação sua é a minha também. A gente tem várias outras coisas que não andam, justamente por falta de responsabilidade de alguns. A gente não pode ficar preso num ponto e levar isso no coração e abandonar a reunião”, afirmou a secretária, se referindo ao fato de que – após a votação que aprovou, por 5 votos favoráveis e dois contrários, o parecer técnico da secretaria de Cultura sobre o Loteamento “Giardini Drapia Sahva Eco Residence”, alguns membros que compõem o COMPAC, insatisfeitos com o resultado da votação, decidiram por abandonar a reunião e, consequentemente, não foi possível deliberar sobre as demais pautas, entre elas a do posto de combustíveis.

DEMORA

Frequentemente, a nossa reportagem é procurada por empreendedores que reclamam da demora nos trâmites de documentos nas secretarias de Desenvolvimento Urbano e de Meio Ambiente. De acordo com eles, o processo é muito lento, o que atrasa cronogramas causando instabilidade e até mesmo prejuízos financeiros. “Tenho um pedido na secretaria de Desenvolvimento Urbano que já vai para 7 meses. Os servidores dessas secretarias alegam que a demanda é grande e que estão sem material humano. Nós não podemos ser penalizados e pagar por isso. É falta de gerenciamento e um desrespeito com quem quer empreender nessa cidade”, disse um construtor.

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