SEM PAGAMENTO – FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS DENUNCIAM EMPRESA

Centenas de trabalhadores que são contratados pela empresa INTS estão indignados. É que de acordo com eles, o pagamento do salário não foi realizado até o quinto dia útil e a empresa não deu previsão. Desde a última sexta-feira, a nossa reportagem vem sendo procurada por profissionais que afirmam não terem nem o dinheiro na conta e nem respostas da empresa INTS.
Alguns trabalhadores disseram, ainda, que entraram em contato com o escritório da INTS aqui em Santa Luzia, nesta segunda-feira (8/7), e foram informados – via mensagem no Whatsapp – de que o pagamento não foi realizado porque a prefeitura não fez o repasse para o ICISMEP que é o consórcio que recebe o recurso e repassa para a INTS. “O município de Santa Luzia não houve repasse por parte do ICISMEP, por falta de pagamento da prefeitura. Sendo assim, os pagamentos dos salários estão suspensos até o recebimento dos recursos”, é o que a INTS informou aos seus colaboradores.
Veja algumas mensagens que recebemos dos funcionários da INTS:
“Sr. Ramon as duas empresas que prestam serviços para prefeitura receberam seus pagamentos: professores, técnicos e enfermeiros. Por que somente a INTS que é responsável pelos outros funcionários terceirizados não tem seus pagamentos em dia e nem corretos? Até hoje não pagaram o retroativo” disse.
“Como tinha conversado com você na sexta feira, o pagamento da INTS até agora não caiu. A supervisora da firma mandou mensagem falando que a prefeitura não pagou o consórcio. Por isso ainda não recebemos. Absurdo isso”., alega uma funcionária.
Uma outra trabalhadora garantiu que está sobrecarregada e sem pagamento. “Estamos trabalhando com poucos funcionários. Disseram que iam fazer contratações dos que foram dispensados e nada. Estamos fazendo vários setores na UPA”, disse.
“Sou funcionário da saúde em Santa Luzia, o motivo do contato é em relação ao atraso do pagamento que deveria ter acontecido no 5º dia útil. A preocupação de todos por aqui, é que temos contas a serem pagas”, afirmou outro funcionário.
Entramos em contato com a prefeitura e ainda não tivemos resposta.