Mais de 5 milhões de candidatos realizaram as provas do Enem, nesse final de semana em todo o país.

Maria Laura Lima (17) estudante do 3o. ano do ensino médio, participou pela primeira vez. Ela tenta uma vaga para cursar Direito na UFMG. Na avaliação da estudante a prova de matemática foi a mais difícil ” Conversei com alguns amigos que estão na faculdade, segundo eles, algumas questões que caíram fazem parte do conteúdo acadêmico”, disse. Por outro lado, ela considerou que a prova de química foi menos complicada do que imaginava. “Acredito que me saí bem. Achava que seria muito mais difícil, me surpreendeu positivamente“, comenta.

No geral, a jovem alega que o tempo estipulado para responder às questões é insuficiente: “Achei complicado. Muito conteúdo para pouco tempo. Tem questões que a gente lê, relê e ainda encontra dificuldade para responder. Deveria ter mais tempo“, avalia. Já sobre da redação, a estudante alega que não esperava o tema proposto este ano. “Me preparei com base em ecologia e mobilidade urbana, apesar disso, achei o tema bem atual e interessante, é uma questão mundial a intolerância religiosa. Apesar dos textos motivadores, muita gente foi pega de surpresa, acredito“, disse.

Maria Laura sonha com uma vaga para cursar Direito
Maria Laura sonha com uma vaga para cursar Direito

Maria Laura vive agora a expectativa para a divulgação dos gabaritos oficias, que acontece na próxima quarta-feira (9) no site do enem e do inep. “Ansiosa pelo resultado, mas caso não consiga o meu objetivo, janeiro volto a me preparar para o próximo, agora quero descansar um pouco, deixar os livros de lado nesses próximos dias“, finaliza.  Já o resultado final do Enem, de acordo com o Inep, será no dia 19 de janeiro de 2017

ADIAMENTO

Em Santa Luzia, candidatos que realizariam as provas nesse final de semana na Escola Estadual Presidente Itamar Franco Bloco I / Bloco II, no Belo Vale, terão de fazer as provas nos dias 3 e 4 de dezembro, por conta da ocupação de alunos contrários à PEC  241 – que estipula um teto para os investimentos nos gastos públicos. A alegação do adiamento, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi de que não haveria como garantir a segurança da prova e dos candidatos. Os afetados pelo adiamento somam 2,79% do total dos mais de 8 milhões inscritos.

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