Superlotação no Presídio do Palmital
|Rua Etelvina Viana Coutinho, 275, Bairro Palmital. Neste endereço, atualmente, 250 presos dividem as celas no único presídio de Santa Luzia.
No início, a capacidade era para 86 detentos. Depois, após uma reforma, esse número saltou para 120.
Segundo relatos de uma fonte do VIROU NOTÍCIA, apenas em uma das celas mais de 35 presos – entre condenados e os que aguardam o julgamento – dividem o espaço. “Muita fumaça, por conta de cigarros. Vários detentos, inclusive, apresentam problemas respiratórios, como bronquite e asma. Devido a superlotação, as marmitas também são insuficientes, já que todo dia o presídio recebe mais gente”, relata. Outra preocupação levantada por nossa fonte é a de que “recentemente, o responsável pela SAIG, – Superintendência de Articulação Institucional e Gestão de Vagas – foi trocado e o cargo está vago, o que dificulta ainda mais a transferência dos presos”, completa.
Não bastasse toda essa situação, outro fato que preocupa – e aumenta ainda mais a insegurança – é a constante saída de Agentes Penitenciários. Vários foram exonerados. O número de servidores efetivos só diminui. Os salários que vêm sendo pagos de forma escalonada pelo governo também engrossa as queixas dos profissionais que atuam nos presídios.
Nesta quinta (31/8), nossa reportagem entrou em contato com o presídio à procura do diretor Rodrigo Melo e fomos informados de que ele não estava na unidade.
Apesar da insistência, por telefone, também não conseguimos falar com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Administração Prisional (SEAP).
Enquanto isso, os presídios continuam superlotados, os agentes insatisfeitos e a população à mercê da situação.
Com a palavra, o ESTADO…