CASO IAN HENRIQUE – PAI E MADRASTA VÃO A JÚRI POPULAR

A pena para esse tipo de crime varia de 12 a 30 anos de detenção

Márcio da Rocha de Souza, de 32 anos, pai de Ian, e Bruna Cristine dos Santos, de 35, madrasta, vão a júri popular em Belo Horizonte. O juiz Ricardo Sávio de Oliveira, do Tribunal do Júri, marcou a sessão de julgamento para o dia 10 de dezembro, a partir de 8h20, e manteve os réus presos.
O pequeno Ian Almeida Rocha foi internado no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, no dia 8 de janeiro de 2023, com lesão na cabeça, escoriação no queixo e edema na testa.
Médicos desconfiaram dos ferimentos e das versões apresentadas pelo pai e também pela madrasta e acionaram a Polícia Militar (PM). O casal foi preso em flagrante.
No dia 10, Ian não resistiu e morreu no hospital em BH. A Justiça, naquela oportunidade, converteu a prisão em flagrante de Márcio da Rocha Souza e Bruna Cristine dos Santos em prisão preventiva. O garoto foi sepultado no Cemitério do Carmo, em Santa Luzia, no dia 12 de janeiro.
O casal está preso desde janeiro de 2023 e continuará preso até a data do julgamento. Bruna Cristine será julgada por homicídio qualificado com os agravantes de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo fato de a vítima ser menor de 14 anos. Já Márcio, pai da vítima, enfrentará os mesmos tipos penais, menos o agravante de dificultar a defesa da vítima. A pena para esse tipo de crime varia de 12 a 30 anos de detenção.

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