Santa Luzia expande assistência ao portador de sofrimento mental grave

Município abre quatro Residências Terapêuticas

Bairro São GeraldoPortadores de sofrimento mental grave, que se enquadram no perfil do serviço de residência terapêuticas, ou seja, que perderam vínculos social e familiar, serão transferidos de forma progressiva de instituições irregulares para as quatro novas moradias oferecidas pelo município.

De acordo com a diretora de saude mental do município, Maria do Carmo Tófani, Santa Luzia se une ao restrito grupo de municípios que possuem este tipo de assistência: “A residência terapêutica constitui-se em moradia para o portador de sofrimento mental grave, que por diversas razões não pode residir com seus familiares ou que não mais possui família. Para tal ação foram contratados e capacitados profissionais para atuação nesta área específica, dentre os quais a psicóloga Cláudia Maria Generoso, supervisora especialista na montagem de residências terapêuticas no município de Betim.

A coordenação está a cargo da assistente social Cláudia Rocha”.

Bairro CamêlosAinda de acordo com Maria do Carmo, em apenas onze meses de governo, o prefeito Gilberto Dorneles, investiu 70% do custo total do funcionamento da rede de saude mental com recursos exclusivamente municipais, destinados, por exemplo, para a implantação do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) 24 horas, ficando a cargo do governo federal os 30% restantes.

Duas casas já se encontram em condições de funcionamento, em locais estratégicos: nos bairros São Geraldo e Camêlos, próximos ao PA Sede, Hospital São João de Deus e Posto de Saúde São Geraldo. Outras duas já estão sendo implantadas.

Com a abertura das residências terapêuticas, Santa Luzia cumpre a liminar imposta pelo juiz da 1ª. Vara cível do município, Dr.Marco Antônio de Melo, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais.

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