PREFEITO QUER ACABAR COM AS BANCAS DE JORNAL E REVISTAS DA CIDADE

Equipamentos seriam retirados para “revitalização das vias públicas”

Surpresos e indignados. Assim estão os trinta e dois proprietários de bancas de revistas e jornais instaladas por Santa Luzia. A notícia foi repassada ontem durante reunião em uma escola no bairro São Benedito entre os donos de bancas e o vice-presidente do Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de Minas Gerais (SINVEJOR), Eustáquio Gonçalves da Silva.

Segundo Eustáquio a prefeitura não renovaria os alvarás alegando que as bancas seriam retiradas da via pública para que as ruas e avenidas passassem por projetos de revitalização.

De acordo com Silva a prefeitura ainda não se manifestou oficialmente, mas o sindicato preventivamente fez um requerimento ao poder executivo onde solicita a renovação dos alvarás que vencem no próximo dia 31. “Estamos dispostos a dialogar com o prefeito. São dezenas de famílias que sobrevivem dessa situação. Banca de revista é um equipamento culturalmente inserido na vida dos Luzienses. A banca pode servir ao município, inclusive, distribuindo materiais informativos da prefeitura”, afirma Eustáquio.

Segundo um dos proprietários que preferiu não se identificar, no momento da renovação do alvará de funcionamento de 2014 é que teve conhecimento do fato. “Cheguei para renovar meu alvará e fui pego de surpresa com essa notícia desagradável de que a prefeitura não iria renovar o documento, sem alegação nenhuma. Isso é um absurdo. E agora, vou viver de que?”, desabafou. Até agora ninguém foi notificado.

A categoria vai tentar agendar uma reunião com o prefeito para discutir sobre o assunto.

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