CÂMARA REPROVA CONTAS DO EX-PREFEITO GILBERTO DORNELES, REFERENTE AO EXERCÍCIO 2011.
|Falta de informações e divergências nos percentuais geraram dúvidas entre os vereadores que mesmo assim reprovaram as contas de Dorneles
Durante a 40ª. Reunião Ordinária, ocorrida na terça,10, estiveram presentes quatorze dos dezessete vereadores. Ausências de Emília Alves, Luiza do Hospital e João Binga.
Em pauta, além de vários outros temas, a votação para aprovação ou reprovação das contas do ex-prefeito Gilberto Dorneles.
Depois de ser lido o parecer técnico emitido por uma empresa de consultoria, contratada pela Casa, os vereadores iniciaram a votação.
Os vereadores votariam NÃO – se discordassem do resultado emitido pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCMG).Vale lembrar que o TCMG reprovou as contas. E votariam SIM se fossem contra ao parecer do Tribunal.
Sete vereadores votaram NÃO (ou seja, foram contrários ao resultado emitido pelo TCMG que reprovou as contas de Dorneles) Foram eles: Ailton da Associação, David Martins, Pastor Leandro, Lacy Dias, Raimundinho, Ticaca e Suzane Almada.
Outros cinco vereadores votaram SIM, ou seja, foram favoráveis à reprovação das contas do ex-prefeito. Foram eles: Márcio Adriano, Carlos Murta, Lau, Sandro Coelho e Gilberto Motorista.
O ex-prefeito esteve presente à reunião e chegou a usar a tribuna para pedir aos vereadores que o voto fosse técnico e não político. “Gostaria de pedir aos vereadores que coloquem as mãos na consciência e dessem um voto técnico e não político. Investi muito, principalmente na educação e saúde dessa cidade”, disse Dorneles.
Vários vereadores fizeram uso da palavra e fizeram críticas ao atual prefeito e também ao ex. Lacy Dias disparou: “Aqui mesmo, nessa Casa, votei contra as contas do então ex prefeito Calixto. Votei errado, porque a população colocou ele no poder novamente. O povo tem o governo que merece. Já se passaram doze meses e ainda não vi nada dessa administração”, disse.
GASTOS COM A EDUCAÇÃO
De acordo com a Constituição Federal, o município é obrigado a aplicar, no mínimo, 25% da receita na educação. De acordo com o parecer do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, o ex-prefeito Gilberto Dorneles teria aplicado apenas 22,67%. Já o FNDE – Fundo Nacional Desenvolvimento da Educação, o município de Santa Luzia aplicou em 2011, 29,45% – contrariando o percentual indicado pelo TCMG.