APAE SANTA LUZIA COMPLETA 33 ANOS

Hoje, 12 de julho, marca um momento significativo para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Santa Luzia, que celebra 33 anos, desde sua fundação em 12 de julho de 1991. A APAE tem sido uma instituição fundamental na promoção da inclusão e no apoio às pessoas com deficiência intelectual em Santa Luzia. Ao longo dos anos, a APAE SANTA LUZIA tem trabalhado incansavelmente para oferecer serviços essenciais, como educação especializada, assistência em saúde e suporte familiar.

“Minha relação com a APAE vem desde sua fundação, através do meu pai”, afirmou Armando Pinto Monteiro Neto, que retornou após muitos anos, assumindo a presidência da APAE Santa Luzia após o falecimento do último presidente, Dr. João Bosco Pinto Monteiro, seu pai. A APAE Santa Luzia desempenha um papel vital na comunidade, atendendo um grande número de pessoas em diversas áreas.

A APAE é uma instituição sem fins lucrativos dedicada a apoiar pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Ela oferece uma gama de serviços essenciais, incluindo cuidados de saúde especializados, programas educacionais adaptados e suporte social, tudo com o objetivo de promover a inclusão e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Através de quatro unidades em Santa Luzia: a sede e a clínica de saúde na rua Joaquim Soares Meireles, bairro Nossa Senhora das Graças; a Unidade 1, uma escola também localizada no mesmo bairro; e a Unidade 2, situada no bairro Asteca, no São Benedito.

A APAE Santa Luzia desempenha um papel vital na comunidade, atendendo um grande número de pessoas em diversas áreas:
– Saúde: A APAE atende 238 crianças em estimulação e reabilitação, além de cerca de 300 pacientes por semana através de convênio com a prefeitura, via SUS.
– Assistência Social: São 120 usuários nos projetos do Centro Dia, oferecendo suporte e assistência social essencial.
– Educação: A instituição atende crianças e adolescentes com deficiência, com 74 alunos na Unidade 2 e 30 na Unidade 1.

Na área de assistência social, destaca-se a APAE como um pilar fundamental que tem crescido significativamente nos últimos anos. Muitos jovens que frequentaram a APAE com algum grau de deficiência intelectual durante a infância retornam como adultos, ainda necessitando de suporte. Além disso, há indivíduos que, embora não tenham frequentado a APAE, enfrentam escassez de oportunidades no município para suas necessidades específicas.

A instituição, no entanto, não deixa de passar por percalços. O presidente conta que, apesar de receber doações e verba pública, estas são destinadas exclusivamente para determinadas despesas, como saúde e educação, não podendo ser utilizadas para contratação de pessoal, recursos humanos, compra de materiais ou realização de reformas necessárias. Essa limitação tem resultado em um aumento da carga de trabalho para os funcionários, que incluem terapeutas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. O presidente da APAE expressa o desejo de que a organização seja incluída no orçamento da Secretaria Municipal de Educação, e forma mais ampla e perene, visando garantir uma gestão mais eficiente e sustentável dos serviços prestados à comunidade. Mesmo assim, Armando enfatiza: “Independente de qualquer coisa, as bênçãos, o prazer que temos de estar na instituição, a felicidade que sentimos ao fazer o que fazemos, ao ver as crianças com os olhinhos brilhando quando chegamos. Isso não tem preço; recebemos muito mais do que deixamos”, completou.

Você, conhece a APAE? Quer apoiar a entidade?

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*Por Eliade Lisboa

Com supervisão de Ramon Damásio

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